05/01/2022 às 09h52min - Atualizada em 09/01/2022 às 00h00min

Floresta sem Fim intensifica pesquisas da ESEG para desenvolvimento sustentável

Projeto inclui os sete Núcleos de Pesquisa que a Faculdade do Grupo Etapa possui

SALA DA NOTÍCIA Allyne Pires
ESEG - Faculdade do Grupo Etapa
A preocupação com o meio ambiente tem aumentado cada dia mais. Por isso, empresas de diferentes setores têm buscado reduzir os impactos de suas atividades. Com intuito de colaborar com esse processo, a ESEG - Faculdade do Grupo Etapa desenvolveu o projeto Floresta sem Fim para realização de estudos relacionados aos biomas brasileiros e engloba os sete Núcleos de Pesquisas - Criatividade Aplicada; Economia e Finanças; Empreendedorismo; Inteligência Artificial e Robótica; Logística; Práticas Jurídicas; e Sustentabilidade.
Exemplo de estudo sendo realizado no Núcleo de Inteligência Artificial e Robótica e que pode ajudar no desenvolvimento sustentável como parte da Logística, é o uso de blockchain na cadeia de suprimentos da soja. O projeto Agrotech, da aluna de Engenharia de Produção da ESEG - Faculdade do Grupo Etapa visa tornar os processos produtivos mais transparentes com a implementação de dispositivos tecnológicos. “Consiste na instalação de sensores que captam dados do mundo real físico e os insere em uma cadeia de blockchain, no mundo virtual. Com isso, espera-se que o cliente final possa, por meio de um QR Code, visualizar todo o histórico do produto cuja matéria-prima é a soja”, explica Cilmara Lopes.
“Por meio desse sistema, uma vez que os dados são coletados, poderemos desenvolver e aplicar agentes artificialmente inteligentes na produção. Portanto, espera-se também que o produtor possa reduzir desperdícios e ganhar produtividade, ao mesmo tempo que, com maior eficiência e transparência em seus processos, se insere no contexto global de sustentabilidade cada vez mais necessário e exigente”, comenta o professor mestre Marcel Dallaqua, coordenador do Núcleo de Inteligência Artificial e Robótica da Instituição.
Outro projeto relevante para conscientizar as pessoas sobre a preservação das florestas, é o game Exodus, idealizado pelo aluno de Engenharia de Produção, Lucas Finezi. O jogo tem como enredo a destruição do Planeta e, em consequência, o exílio da humanidade fora da Terra. Entretanto, após alguns anos, ela precisa voltar. O dever de cada jogador é tornar essa missão possível por meio da administração de recursos e reestruturação ambiental sob a ótica do desenvolvimento sustentável e economia circular.. “O game está separado em quatro expedições, que são liberadas a cada 20 anos. Na primeira,o jogador parte do ponto zero com numerosos desafios; a segunda é a parte de recuperação da infraestrutura já construída, além de desenvolvê-la; a terceira expedição tem foco em grande desenvolvimento e no trabalho em grupo, tornando os desafios mais simples; por fim, tem o desenvolvimento pleno da colônia que deve tornar a Terra viável para sobrevivência novamente”, explana Finezi.
Dentro da temática de Criatividade Aplicada, a linha de pesquisa está voltada ao estudo dos recursos que cada bioma oferece e que servem de sustento para as famílias que vivem no local. “Esses povos se inspiram nos elementos da cultura local para criar itens de vestuário ou decoração para garantir alguma renda. O projeto Ecoinovação surge com a ideia de aumentar o valor agregado do que é produzido”, explana o professor doutor Fernando Jardim, coordenador do Núcleo. “Esses produtos podem ser desenvolvidos com plantas, galhos, que podem ser encontrados caídos, sem agredir o bioma”.
Ainda com relação à valorização das florestas, o Núcleo de Economia e Finanças estuda quanto elas valem hoje e no futuro. “É de conhecimento de todos a importância das florestas com relação a diversos fatores, entre eles a troca de gases. Entretanto, a pesquisa busca identificar o valor econômico que elas possuem”, relata o coordenador do Núcleo, professor doutor Fernando Umezu.
Mais voltado para a Sustentabilidade, o Núcleo que engloba esse tema tem como projeto a comercialização de créditos de carbono. “Essa tecnologia permite gerar outros produtos, se armazenado de forma adequada. Assim, é possível neutralizar o dióxido de carbono emitido pelas indústrias”, explica o professor doutor Carlos Cerqueira, coordenador do Núcleo de Sustentabilidade. 
“Por mais que as linhas de pesquisa tenham um Núcleo principal, é inevitável que um não converse com o outro. E o Floresta sem Fim surgiu exatamente com esse propósito, que docentes, discentes, empresas e voluntários que queiram contribuir com as pesquisas do projeto tenham uma vivência 360, que é o que acontece no mercado de trabalho e em várias áreas de nossa vida”, afirma o coordenador-geral de Graduação da ESEG - Faculdade do Grupo Etapa, professor mestre Marcelo Carvalho. “Além desses estudos, também está incluso no Floresta sem Fim práticas de Direito Ambiental, Empreendedorismo, palestras, debates e parcerias com empresas”.
O Floresta sem Fim vai de encontro com o que o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, relatou na 26ª Conferência das Partes (COP26) - em Glasgow, na Escócia. Para o astronauta, a pesquisa científica deve ser aplicada para solucionar problemas enfrentados no Brasil, como o desenvolvimento econômico social, por meio dos recursos naturais.


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