07/04/2020 às 16h15min - Atualizada em 07/04/2020 às 16h15min
Sem proteção - Coveiros do cemitério de Óbidos trabalham sem EPI | Portal Obidense
Sem proteção, trabalhadores executam suas tarefas de qualquer jeito. Duas botas que existe foi aquisição do funcionário, que pegou parte de seu salário e comprou
ÓBIDOS – Umas das profissões mais desafiadoras e principalmente necessárias para a sociedade são os coveiros de cemitérios responsáveis por abrirem sepulturas, fazer covas e aterrar as mesmas.
Essas pessoas por estarem diariamente movendo solo com material humano em decomposição necessitam de equipamentos de segurança. Pés e mãos desprotegidos, trabalhadores expostos a perigos que são invisíveis aos olhos.
A rotina dos coveiros que atuam no cemitério de Óbidos é cercada de seres que agem silenciosamente na decomposição dos corpos e que podem causar sérios danos à saúde.
Nossa equipe de reportagem após receber a denúncia, esteve no local onde constatou a realidade dos fatos, em conversa com os mesmos, eles nos relataram o medo de contrair alguma doença e revelaram que até mesmo a pá para cavar os buracos está em falta, a única que existe para todo o serviço está sem condições trabalho por ser “remendadas” várias vezes.
Setor onde funciona a admonistração do cemitério São João Batista | Portal Obidense
Questionada a administradora nos relatou que os EPI (Equipamentos de Proteção Individual) também estão em falta, e a solicitação dos mesmos junto com a Pá, já foi feita a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Urbanismo (Seurb), no entanto é preciso um processo licitatório para poder o material ser comprado e entregue aos coveiros, que seguem suas atividades sem mínima condições.
Óbidos tem mais de 50 mil habitante, o controle de sepultamento não está mais sendo realizada, há mais de 1 ano, porém segundo informações dos funcionários são realizados por mês em média 35 sepultamentos.
No total 5 pessoas aguardam a licitação para que possam receber o material fundamental para evitar que os mesmo contraiam doenças e cavem as covas no caso da falta de pá, enquanto os equipamentos não chegam o jeito para não deixar de atender a demanda de covas que todos os dias são cavadas no cemitério São João Batista em Óbidos, é trabalhar de bermuda e chinelo torcendo para não adoecer e nem sofrer acidente.
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