ÓBIDOS – Produção amadora, por alunos da escola Raymundo Chaves em Óbidos - PA
Ficha técnica:
Dirigido por: Prof. Carlos Vieira Narração: Profa. Cleonice Barros (em memória) Supervisão: Regina Figueira Atores: Ormiria: Áurea Lorena Rodrigues Mãe de Ormiria: Luiza Batista Pai de Ormiria: Luan Venâncio Silvério: Jhonatas Cleober Siqueira da Silva Esposa de Silvério: Luma Claudiane Equipe de Apoio: Maria Fernanda Tavares Ana Beatriz Moreira e Yuri Rodrigues Produção: Alunos do 8° ano – Turma B da Escola Municipal Dr. Raymendo Chaves Edição: Cristiano
Conta os mais idosos em suas cadeiras de balanço, um fato que marcou a memória dos obidenses no final da década 30. O amor marcado pela tragédia, a fatalidade de uma notícia que circulava pelas ruas estreitas da cidade.
Ormiria havia se envenenado, toda de branco, vestida e uma falsa certeza. O cenário: No casarão, hoje o museu da cidade, morava a família do juiz da comarca, e juntamente Ormiria, agregada a família. Enamorou-se de um militar de certa patente, que prestava serviço no quartel. (Hoje casa da cultura).
Todos os dias ela ficava na janela a sua espera, no final da tarde ele passava e deixava na rua uma extensão do amor de Ormiria.
Então logo não demorou o noivado, a cidade sabedora de fatos secretos e públicos, não foi diferente. Todos sabiam a data do casamento, e a especulação por parte da população de quem seria convidada. Será que o fulano irá alinhado com a mesma roupa de domingo e que estampam as festas e cerimonias oficiais? Será que cicrano e suas filhas vão ser as mais vistas na festa com seus vestidos de seda? Será?
A cidade se resumiu apenas em um repertorio de conversas nas esquinas: O casamento da filha do juiz.
E como um temporal que arrasta embarcações levando o desespero de seus tripulantes, a cidade foi inundada por uma notícia que marcaria profundamente as estórias de amor.
O amor de Ormiria era também o amor de jurema, filha de um certo Nicolau, morador da rua das incertezas, número não tão importante, de um Bairro no Rio de Janeiro.
Jurema chegou a Óbidos ás cinco da tarde, no vapor vindo de Belém, chegou com suas certezas, chegou com intuito de resgatar as promessas levantadas no altar “que sejam felizes até que a morte os separe”...
No dia seguinte as janelas do casarão. Fato comprovado. A cidade se preparava para o grande cortejo, para o choro anônimo, para enterrar um amor que sairia do casarão para ilustrar as tardes de estórias que os mais antigos contam para quem quisesse ouvir. “Neste casarão ainda aparece a noiva do candelabro, vestida de branco, descendo e subindo escadas, ora aparece à janela como se olhasse o passado e visse o tempo que ainda não apagou sus lágrimas.
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