06/02/2019 às 10h17min - Atualizada em 06/02/2019 às 10h17min

Sespa registra queda de mais de 50% das notificações de dengue

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) informou, nesta terça-feira (5), que houve uma redução de 54,56% no número de notificações de dengue.

Angencia Pará
Por Roberta Vilanova
Foto: Agencia Pará
PARÁ - Os índices são do mês de janeiro de 2019, quando foram registrados 354 casos, enquanto no mesmo período do ano passado foram 779 ocorrências. As informações integram o o 1º Informe Epidemiológico da Dengue, Chikungunya e Zika de 2019.

As três doenças são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Do total de casos de dengue notificados, 125 foram confirmados, 175 permanecem em investigação e 54 foram descartados. Não houve nenhum óbito por dengue no Pará.

Desde 2016, seguindo a proposta da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde utiliza três tipos de classificação de dengue, ou seja, dengue, dengue com sinais de alarme e dengue grave.

Os dez municípios com mais casos confirmados de dengue são São Félix do Xingu (74), Parauapebas (20), Novo Repartimento (5), Canaã dos Carajás (4), Tailândia e Mãe do Rio (3); e Jacundá, Marabá, Santarém e Palestina do Pará (2).

De acordo com a Coordenação Estadual de Controle da Dengue, esses números estão sujeitos a alterações, devido ao atraso no repasse dos dados pelos municípios ao nível regional e espera pelos resultados laboratoriais, duplicidades, descarte por outras causas e exclusão no Sinan.

Febre Chikungunya - Em relação à essa doença, o informe traz um total de 619 casos notificados no mês de janeiro, contra 821 casos no mês de janeiro de 2018, representando uma queda de 24,61%. Do total de notificados, 54 foram confirmados e os demais continuam senso investigados.

Do total de notificados, mais de 50% (319) são de Belém; seguida do município de Ananindeua, com 103 notificações; Marituba (78) e Mãe do Rio (13). Quanto aos casos confirmados, a capital também lidera com 27 casos da doença, seguida dos municípios de Mãe do Rio e Marituba, com oito casos confirmados cada um.

Febre Zika - Finalmente, no que se refere à febre zika, foram notificados 29 casos, o que corresponde a uma redução de 59,15% em relação a janeiro de 2018, com 71 casos notificados. Cinco casos foram confirmados e os demais prosseguem em investigação.

Sobre o monitoramento de casos de microcefalia no estado do Pará, a Coordenação Estadual de Controle da Dengue informa que, desde 2015 até hoje, foram notificados 136 casos de microcefalia, sendo 24 confirmados por relação com o Zika Vírus. Cinco foram descartados, seis sem classificação e 101 permanecem em investigação.

A Sespa elaborou o Plano de Contingência Estadual de Dengue, Chikungunya e Zika, tendo como principais ações a realização de treinamento do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) e Levantamento de Índice Amostral (LIA), o bloqueio de transmissão viral nos municípios de Ananindeua, Belém e Marituba, e ações de educação e mobilização visando à participação da população no controle da dengue.

Além de ações preventivas, cabe aos municípios informar imediatamente a ocorrência de casos graves e óbitos suspeitos por dengue à Coordenação Estadual de Controle da Dengue. Segundo a Sespa, para a confirmação de óbitos por dengue é necessária a investigação epidemiológica com aplicação do protocolo de investigação de óbito, e os exames específicos (sorologia e isolamento viral) no Laboratório Central do Estado (Lacen-PA) e Instituto Evandro Chagas (IEC).

Medidas preventivas - A Coordenação Estadual ressalta que a população também deve continuar fazendo a sua parte na prevenção dessas doenças, eliminando os possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, principalmente, nesse período chuvoso. Basta seguir as seguintes orientações: guardar as garrafas sempre viradas para baixo; encher pratinhos de vasos de plantas com areia até a borda; manter bem tampados baldes, tonéis e caixas d’água; guardar pneus ao abrigo da chuva e da água; limpar calhas no telhado; não deixar água parada sobre a laje; colocar o lixo em sacos plásticos bem fechados dentro de uma lixeira tampada; e fazer sempre manutenção de piscinas utilizando produtos químicos apropriados.

 


Link
Tags »
Notícias Relacionadas »
Comentários »
Fale pelo Whatsapp
Atendimento
Precisa de ajuda? fale conosco pelo Whatsapp