10/08/2018 às 13h09min - Atualizada em 10/08/2018 às 13h09min

Comunidade do Mamauru discutem sobre preservação ambiental devido à escassez de pescado no lado do mesmo nome

A discussão teve a participação da SEMAB que deu as orientações sobre o meio ambiente. Foi assinado um documento denominado Acordo de Pesca

Por: Elton Pereira
Fotos: Marcelo Herrinque
ÓBIDOS - Na manhã da terça-feira (07), representantes da Secretaria Municipal de abastecimento e agricultura de Óbidos, SEMAB, estiveram com alguns líderes comunitários do Mamauru, a pauta da reunião em questão foi o termo de acordo de pesca, que deverá ditar as normas necessárias para quem tiver interesse em realizar a pesca no lago que hoje sofre com a escassez de pescado.

O Poder Público, através do IBAMA e de outras entidades ligadas diretamente as famílias que residem em áreas de assentamento, tem um papel importante nesse tipo de iniciativa, aí você pode se perguntar: Mais de qual forma? Implementando na região do Médio e Baixo Amazonas a gestão participativa da pesca a partir dos acordos comunitários de pesca que se desenvolvem desde a década de 70.

Assim, esse conjunto de fatores contribui para uma intensificação da pesca na Amazônia, como o aumento da eficiência pesqueira com o advento de inovações.

Para as famílias do projeto de assentamento do Mamauru tudo começou em 2005, quando através de uma determinação judicial, os comunitários que residem nas margens do lago conseguiram barrar algumas ações de pesca predatória que vinham de forma acelerada, acabando com o estoque pesqueiro antes existente ali e também expulsando novos cardumes.

12 anos depois, os comunitários contam com o apoio da SEMAB, e esperam que de fato o acordo de pesca se torne uma realidade e assim então, a fartura volte e a fome que hoje passa a ser uma realidade pela escassez de pescado possa enfim ser extinta.


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