02/08/2018 às 11h20min - Atualizada em 02/08/2018 às 11h20min

Segundo informações da polícia Civil de Oriximiná, durante a semana pelo menos um caso de violência doméstica é registrado da delegacia.

Nem todos os registros são de violência física em sua maioria é por ameaça e intimidações. Mas existe muitos casos que a vítima por vergonha ou medo, não vai registrar.

Por: Márcio Garcia
Fotos: Márcio Garcia
ORIXIMINÁ – Através da história em lutas por direitos iguais a mulher busca seu espaço na sociedade, porém ainda com muita dificuldade todo o espaço conquistado as vezes termina em violência ou até mesmo em tragédias, devido ao companheiro não aceitar ou ter uma opinião formada aonde foi herdada de seus antepassados, atualmente considerada uma forma primitiva de olhar a realidade do mundo.

Devido ao aumento de casos de violência doméstica, aquela que é sofrida em casa pelo próprio companheiro, se criou a lei Maria da Penha, mesmo assim os casos continuam e parece não ter fim.

Nosso correspondente em Oriximiná, cidade que fica no oeste do Pará foi verificar as ocorrências relacionada a violência contra a mulher, falou com a escrivã de polícia civil Camila Silva: “Durante a semana nós temos pelo mesmo um caso de violência doméstica, porém a maioria são de ameaça, a vítima vem... só quer registrar o boletim de ocorrência, mas na maioria das vezes não quer representar contra o agressor, existe casos da própria vítima pagar a fiança do agressor... ele volta a pratica a violência contra ela. Nesses casos aconselhamos a medida protetiva, pois tem mulheres que dependem do marido, então podemos aplicar o pagamento de uma pensão por parte do marido. ”

Também existe casos de mulheres que para tirar o companheiro da prisão por ele ter praticado violência contra ela, vende eletrodoméstico para conseguir dinheiro para pagar fiança e libertar seu companheiro.

A escrivã de Polícia Camila, orienta: “Pedimos para que essas mulheres venham a delegacia, denuncie esses casos, pois tem caso que não chegam atém nós, por medo de represália e acabam não denunciando, mas com as medidas protetivas o agressor não pode se aproximar da vítima, não pode ter contato e ela pode pedir pensão, existe mulheres que tem vergonha, de ser atendida por homens aqui na delegacia em caso de estupro por exemplo, mas ela pode vim e pedir para ser atendida por uma mulher”. Finalizou a escrivã da policia Civil.


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