ORIXIMINÁ – O direito à vida no Brasil é uma prerrogativa de todos, até que se mude a constituição, carta magna do país, ninguém tem direito de tirar a vida independente de qualquer situação.
A vítima identificada como Ezequiel Sousa de Sousa, se declarou ser usuário de drogas, e tinha ido ao local onde foi pego pelos acusados para comprar drogas para seu uso, quando foi surpreendido por 5 homens que o acusaram de ter roubado uma quantidade de entorpecente.
Uma pessoa anônima, ligou para a polícia, informando que um homem estava sendo torturado, de imediato a polícia no comando do SGT C.Silva saiu em diligência ao chegar no local Ezequiel já estava com uma corda no pescoço com a ponta amarrada a uma escada, seria provavelmente o fim.
Márcio Garcia conseguiu falar com a vítima que relatou ao nosso repórter sua angustia em saber que não sairia dali com vida. “Eu fui lá, pegar um negócio... e fui lá pra casa...em seguida eles (5) chegaram lá e apontaram a arma para mim e disseram (bora...bora... tu roubou droga... quero a droga), o Adriano estava com a arma, éramos colega e fizeram isso como. Eu temi pela minha vida, quando cheguei lá, eles começaram a me bater com tijolada na cabeça... e depois garrafada e depois tijolada, depois de mais de uma hora, eu já não tinha mais força, foi quando colocaram uma corda no meu pescoço e amarraram numa escada, para me enforcar... iriam me deixar no Paracuí, eu chorei muito e dizia que não tinha sido eu... Graças a Deus a polícia chegou... eu seria morto, executado de uma forma cruel inocente... é muito ruim você ir morrendo aos poucos e ouvir eles falarem (bora matar...bora matar... e tirar a orelha dele)”.
Até o fechamento desta matéria a polícia já tinha conseguido prender uma terceira pessoa, identificada como Arlison Salgado Oliveira, vulgo Negão, era quem estava comandando a tortura e pedido a droga. A vítima disse temer pela morte e iria se mudar de Oriximiná, pois se ficar lá sabe que não terá uma segunda chance.