01/03/2018 às 20h18min - Atualizada em 01/03/2018 às 20h18min

A comunidade Maria Tereza em Óbidos, será a primeira em ter ação de trabalho de manejo sustentável de repteis particular.

Por: Elton Pereira

ÓBIDOS - A secretaria municipal de meio ambiente (SEMMA), em Óbidos no oeste do Pará, tem incentivado o manejo de quelônios no município, a iniciativa visa principalmente desenvolver de forma sustentável e controlada a captura tanto para consumo próprio quanto para a comercialização, fazendo com que desta forma a caça predatória possa diminuir na região que corresponde ao município.

Para começar a desenvolver o projeto, um morador da comunidade Maria Tereza tem há vários anos buscado se adequar dentro das exigências ambientais e com isso é o primeiro a desenvolver o trabalho de manejo com os répteis.

Para qualquer pessoa que queira aderir à iniciativa do manejo de quelônios, é importante se alertar para algumas medidas a serem tomadas, como por exemplo, saber que 30% da produção, deverá ser devolvida a natureza de origem, ajudando desta forma a manter seu ciclo de reprodução, e com isso, garantir a perpetuação da espécie.

Já desta pequena iniciativa, iniciada na comunidade Maria Tereza, a SEMMA já recolheu centenas de pequenos quelônios entre cinquenta e uma (51) tartarugas da Amazônia e duzentos e três (203) tracajás, que deveram receber um atendimento especial até que quando mais fortes a lhe darem com os predadores de seu ambiente possam ser inseridos a natureza novamente.

SOBRE O MANEJO DE QUELÔNIOS

O manejo envolve uma série de procedimentos bastante simples, destinados a garantir o nascimento do maior número possível de filhotes. Além de nascer em segurança, eles devem ser protegidos até que sua carapaça fique dura. Assim, eles podem resistir aos seus inimigos naturais: aves (gaivotas e gaviões), peixes (piranhas, traíras, aruanãs) e outros seres aquáticos (sanguessugas e jacarés).

Manejar é como fazer uma caderneta de poupança. A cada ano que passa, aumenta o número de quelônios. Com a fartura voltando à várzea, ganha o meio ambiente e ganham os seres humanos, pois aumenta a oferta de alimentos e crescem as possibilidades de se fazer criação em cativeiro, gerando renda para as comunidades locais com a venda de carne, ovos e filhotes.

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