ÓBIDOS - A tribuna aconteceu na manhã de quarta-feira (28) O objetivo é conhecer os trabalhos ofertados e metas conquistadas pelos ex-usuários do órgão.
A Fazenda da Esperança é uma comunidade terapêutica com mais de 30 anos de experiência na recuperação de jovens dependentes químicos. Avaliada como a maior obra da América Latina desenvolvendo essa atividade e ajudando milhares de famílias, atualmente se encontra em 15 países do ocidente ao oriente. Seu trabalho se baseia no tripé: convivência em família, trabalho como processo pedagógico e espiritualidade para encontrar um sentido de vida.
Patrick de 24 anos é natural de Manaus, capital do Amazonas e narrou seus maus momentos vividos no período que encarou as drogas no dia a dia. O jovem que começou cedo a cheirar cola fez uso de várias drogas ilícitas e chegou a ficar três dias ingerindo bebida alcoólica, sem descanso. Brigou, bateu, apanhou. Quase foi morto e se arrependeu. Foi quando conheceu o trabalho da Fazenda Esperança que o jovem se resgatou.
Hoje, a Fazenda Esperança em Óbidos atende 15 usuários e se auto sustenta como informou Frei Haroldo.
A Fazenda da Esperança acolhe pessoas com idade entre 15 e 45 anos, que deseja livremente se recuperar de drogas, álcool e tantos outros tipos de vícios. É necessário entrar em um processo pedagógico de 12 meses de duração. Quem pretende enfrentar esse desafio dá o primeiro passo mediante uma carta escrita de próprio punho, manifestando os motivos da sua vontade de buscar vida nova.
O interessado em uma vaga deve enviar seu pedido de ajuda à comunidade mais próxima de sua residência. Assim, possibilita a seus parentes visitá-lo a partir do terceiro mês, quando os relacionamentos são reatados, a fim de superarem juntos os problemas gerados pelas drogas e pelo álcool. O candidato recebe uma explicação dos procedimentos e das regras a serem seguidas para se tratar em uma das comunidades da Fazenda da Esperança. No dia da entrevista, são exigidos documentos, exames médicos e
"Nosso trabalho é resgatar essas pessoas. Para isso, é feito todo um trabalho de convivência em família, como processo pedagógico e espiritualidade para encontrar um sentido de vida." Disse Pe. Haroldo.