ÓBIDOS – Desde domingo (21), um grupo de pessoas se apossaram de uma área na PA 254 que supostamente pertence a uma pessoa conhecida na cidade, que é proprietário da loja de material de construção do cabeção.
A área invadida, mede 100x50mt, nesse local, era usado uma pequena parte pelo proprietário para guardar materiais de construção como pedra, seixos, areia e produtos de suas atividades.
Segundo dona Cleniane Printes Vieira, mãe de três filhos que morava na casa do seu avô de favor a iniciativa da ocupação, foi a partir do momento em que observando área “enorme” sem quase nenhuma utilidade, a não ser para guardar em uma pequena parte do terreno alguns materiais de construção, ela vendo a necessidade de ter um local para morar juntamente com seus filhos se juntou com outras pessoas, e decidiram se apossar do local e está lá até o fechamento dessa matéria. O dono do terreno já se manifestou contra a invasão, constituiu um advogado para verificar o caso e conversar com os invasores que alega que seu cliente tem o título definitivo da área, segundo informou a senhora Cleniane Printes Vieira.
Até o fechamento dessa matéria segundo os ocupantes do terreno, nenhuma autoridade foi ao local a não ser o proprietário acompanhado pela PM, a ideia é fecharem um acordo, mesmo que seja momentaneamente.
“Sei que essa não é a melhor forma de se conseguir um local para morar mas se deparando com as necessidades que estou passando e acredito que todos aqui, essa foi a que estava em nossas possibilidades, moro de favor na casa de meu avô eu e mais três filhos e preciso de um local para morar não tenho condições para comprar um terreno. A renda que tenho é apenas da bolsa família e peço que as autoridades de nossa cidade olhem de uma maneira carinhosa para nossa situação pois todos aqui não temos local para morar uns moram de favor e outros gastando o que não tem para pagar aluguel, eu era moradora da colônia e pelas necessidade tive que vim pra cidade pois tenho uma filha que está cursando o primeiro ano do ensino médio, na comunidade que morávamos não tinha escola de ensino médio e agora estou aqui juntamente com todos para tentar ganhar este local para construir um barraco. Nos disse a Senhora Cleniane Printes Vieira.
Aproximadamente 30 família estão no local em busca de um lugar para poder chamarem de seu. Mas a situação poderá complicar caso o proprietário consiga um mandado de desocupação.