07/11/2015 às 19h01min - Atualizada em 07/11/2015 às 19h01min

Servidores de Óbidos da ADEPARÁ aderem à greve da categoria

Grevistas reivindicam o pagamento de benefícios, a redução da carga horaria de trabalho e melhores condições de trabalho.

Da Redação
Foto: Mauro Naian Gomes

ÓBIDOS – O Sindicato dos Servidores do Setor Público e Fundiário do Estado do Pará (STAFPA) anunciou no último dia 3 de novembro, o início da greve dos servidores da Agência de Defesa Agropecuária do Pará (ADEPARÁ). A greve geral deflagrada por tempo indeterminado é uma resposta da categoria a falta de atenção do Governo do Estado às demandas trabalhistas que já vinham sendo solicitadas pelo sindicato desde o mês de outubro.  

Entre as reivindicações apresentadas ao governo, está o pagamento imediato do Prêmio Produtividade um direito garantido pelo Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR), a devolução dos descontos indevidos para o Fundo de Previdência dos Servidores do Estado, redução da carga horária de trabalho e adicional risco de vida.

Os servidores da agência de Óbidos da ADEPARÁ, também aderiram ao movimento, e apenas 30% dos serviços estão sendo mantidos como determina a lei. Por conta da greve os trabalhos externos foram cancelados em plena campanha de vacinação contra a febre aftosa.

Entre as dificuldades enfrentadas pelos servidores da agência local, está a falta de condições mínimas para realizar os atendimentos. “Tem vezes que ficamos sem papel, sem

toner, chega ao ponto de os produtores comprarem papel para agente imprimir o GTA”, afirmou Tatiane Hage, médica veterinária responsável pela ADEPARÁ em Óbidos.

Com a paralisação dos trabalhos de campo, o acompanhamento da vacinação contra a febre aftosa em algumas propriedades do município, não será realizado como nas etapas anteriores. “Estamos com esse receio de que a gente perca essa aproximação com o produtor. Não sabemos quando vai acabar essa greve, e por conta disso provavelmente devemos aumentar o período de confirmação da vacina contra a febre aftosa. Infelizmente não vamos acompanhar de perto como sempre acompanhamos a vacinação”, ressaltou Tatiane

Na reunião que ocorreu na tarde de quarta-feira (4) entre representantes da categoria e do Governo Estadual, não houve acordo e o sindicado informou que o movimento grevista irá continuar por tempo indeterminado.


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