19/12/2016 às 12h13min - Atualizada em 19/12/2016 às 12h13min

Óbidos está incluída entre as cidades paraenses que mais contribuíram para o desmatamento no estado.

Imazon aponta queda de 168% nos desmates na Amazônia; Estado do Mato Grosso e Pará caminha em sentido contrário da preservação.

Fonte: Só Notícias/Cleber Romero (foto: assessoria)
Fonto: Instituto Imazon

Fonte: Só Notícias/Cleber Romero (foto: assessoria) - See

BRASIL - O acompanhamento realizado pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (IMAZON) através dos Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), apontou que, em novembro, houve redução de 168% no desmatamento nas áreas que correspondem à ‘Amazônia Legal’. Porém, foram registrados 37 quilômetros quadrados de destruição. No mesmo período do ano passado, o desmatamento somou 99 quilômetros quadrados.

O Pará lidera o ranking de destruição das florestas com 45% do total do perímetro. Na sequência aparecem Mato Grosso, 39%; Rondônia, 10% e o Roraima, 6%. O município mato-grossense de Gaúcha do Norte é a região mais crítica, com 5,5 por km² de desmatamento. Na sequência aparecem Uruará (PA), 5,3; Santa Carmem (35 km de Sinop), 4,9; Rondon do Pará (PA), 3,6; Rio Maria (PA), 2,4; Nova Mamoré (RO), 1,4; Paranatinga (MT), 1,4; Amajari (RR), 1,3; Machadinho D’Oeste (RO), 1,1; Óbidos (PA), 1,1.

De acordo com o boletim geográfico, 66% do desmatamento ocorreram em áreas privadas ou sob diversos estágios de posse. Outros 31% do desmatamento foram registrados em assentamentos de reforma agrária e  3% nas unidades de conservação.

As florestas que foram degradadas na ‘Amazônia Legal’ somaram, até agora, 25 quilômetros quadrados. Em relação a novembro de 2015 houve redução de 1, 348%, quando a degradação florestal somou 362 quilômetros quadrados. A degradação ocorreu em Mato Grosso (69%) e no Pará (31%).


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