Cuiteua

Óbidos fascinante, conheça um pouco da localidade do Cuiteu, local indicado para visitas e pescas.

Nossa cidade, sempre lembrada por seus filhos, para você que vai a Óbidos somente a passeio vale a pena fazer uma visita na comunidade do Cuiteua.

ÓBIDOS - Comunidade Cuiteua. Vamos agora conhecer algumas curiosidades dessa comunidade de várzea do município de Óbidos.

Com pouco menos de uma hora ou poucos minutos a mais dependendo da potência do motor podemos chegar à comunidade.

Pelo caminho a natureza já nos mostra sua face nua e crua. São aves em busca do alimento diário. A cada voou um convite ao deleite e apenas admiramos o pouso ou nos encantamos ainda mais com o levantar do voou.

Na várzea imagens como essas são comuns. O homem desfruta da natureza sem agredi-la e é recompensado com imagens que mudam a concepção do que é belo.

Simplicidade e naturalidade. É a lei da vida.

Entre igarapés estreitos e cheios de curvas chegamos à comunidade e somos logo recepcionado pelo lago farto em peixes o capim da abrigo aos mais tímidos. Neste período a vegetação dificulta o tráfego e só os mais experientes não sentem tanta dificuldade para desviar das moitas e encontrar o canal verdadeiro. Aliás, qualquer descuido e a hélice do barco, pode reter o capim e parar a viagem.

Cuiteua faz divisa com Buiuçu, flexal e está a 20 minutos do município de Curuá, por água. Por terra o tempo é bem irrelevante. Aos poucos vamos tendo a noção da simplicidade da vida dos moradores. Simplicidade transformada em opção de vida. Nildo um morador da região, não para nem um pouco de mexer a farinha, aliás nem pode. Qualquer parada e compromete a qualidade do produto.

“Aqui não pode parar se não a farinha perde qualidade. Quanto mais mexer melhor. Dá trabalho, mas é nosso sustento.” Disse Nildo Pinheiro.

Para chegar a este resultado precisam de pelo menos dois anos. É o tempo para que o produtor precisa para ver lucro com a farinha. A comunidade mudou bastante nos últimos anos. Com mais investimentos a concepção mudou, doenças velha conhecida como diarreia, malária são praticamente erradicadas.

Aliás, a água é fundamental para a vida dos ribeirinhos e o consumo dela pode resultar também em vários riscos à saúde caso não seja de boa qualidade. Com o trabalho de conscientização as doenças causadas pela água diminuíram consideravelmente e com auxílio de cloro tudo melhorou.

Cuiteua está dividido em duas vilas. São dias pacatos e de muita fartura em alimento. Mas, o forte verão castigou os peixes que sustentam as famílias, uma lembrança triste para o pescador.

Mas o inverno retornará e com ele um novo começo, mais um período de fartura. É a lei da vida, se ganha e se perde. As vezes na mesma proporção, em outras a natureza ainda dá novas opções.

Um Pouco de História

O nome “Cuitêua” se originou quando os primeiros habitantes da margem do lago aqui se estabeleceram, se ocuparam do feitio de farinha de mandioca e, sem a devida prática na torração, a farinha saia fina e com bastante “cuí”. Por esse motivo o lugar foi chamado “Cuitêua”, nome que conserva até hoje.

Colonizadores

 Segundo tradição os mais antigos moradores daqui foram Joaquim Torres, José Siqueira, Ana Carvalho, Raimundo Nonato, Adauto Pereira da Silva, Maria Corrêa Ribeiro, Ana Ribeiro, Benedita dos Santos, Antonio Ribeiro, Manoel Cardoso, Adonias Venâncio, Joaquim Barroso, João Cardoso, Dário Ribeiro Pinto, Osvaldina Ribeiro dos Santos, Antonio da Gama Barbosa, Mateus Azevedo da Conceição, José da Gama Ribeiro.

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