PARINTINS - O Boi Caprichoso encerrou a segunda noite do 51º Festival Folclórico de Parintins, com o espetáculo `Viva Nossa Floresta`.
O início da apresentação, surpreendeu os espectadores. Pajé, tribos e tuxauas transformaram a arena do Bumbódromo numa grande aldeia dos primeiros habitantes da floresta. A cunhã poranga Maria Azêdo surgiu para reverência das tribos.
A exaltação folclórica reproduziu cenários e ícones da fé e da cultura local, trazendo a sinhazinha da fazenda Adriane Viana e a Porta-Estandarte Thaisa Brasil. A figura típica do pescador homenageou parintinenses e reconhecidos pela vida dedicada à atividade.
Apostando no gigantismo dos seres fantásticos, a lenda amazônica Paitunaré mostrou impacto e encanto, revelando Brena Dianná, Rainha do Folclore do Caprichoso.
O ritual Monhangaripi impressionou pela grandiosidade. A reprodução da cerimônia fúnebre tapajônica teve seres fantasmagóricos erguidos de urnas cerâmicas, evocados pelo pajé Waldir Santana.
A galera teve destaque diferencial na apresentação, mostrando versatilidade nos mais variados momentos encenados na arena do Bumbódromo, especialmente pela sintonia com a Marujada de Guerra.