23/06/2016 às 09h18min - Atualizada em 23/06/2016 às 09h18min

Celpa alerta para a proibição da venda de lâmpada incandescente no Pará

Produto deixa de ser comercializado no dia 30 deste mês. Consumidor terá de comprar lâmpadas mais caras e mais econômicas.

Da redação com informação do G1 Pará
Foto: Divulgação

PARÁ - A venda de lâmpadas incandescentes será proibida no Pará à partir de 30 de junho, como parte de uma determinação que impede o comércio deste produto em todo o país. A partir desta data, os consumidores só poderão comprar produtos mais econômicos, como as lâmpadas de led ou fluorescentes, já que as lojas que desobedecerem a lei serão multadas.

A proibição da venda das lâmpadas incandescentes, que são pouco eficientes por gerarem muito calor e terem vida útil menor, foi determinada em 2010 para diminuir o desperdício de energia elétrica. De acordo com a Celpa, este tipo de lâmpada consome 75% a mais do que uma lâmpada fluorescente compacta.

Segundo Hugo Cardoso, da área de eficiência energética da Celpa, a troca pode ajudar no bolso do consumidor, apesar das novas lâmpadas serem mais caras do que as incandescentes: “A lâmpada incandescente consome muito mais energia que uma lâmpada fluorescente ou de Led. Consequentemente, com a substituição por alternativas mais atuais, a conta de energia elétrica tende a baixar”, explica.

Ainda de acordo com Cardoso, a mudança beneficia a natureza. “De imediato, o meio ambiente é beneficiado, pois estamos tirando de campo um produto que é pouco sustentável”, disse.

Proibição progressiva

A venda de lâmpadas incandescentes começou a ser proibida no Brasil em junho de 2012, com a exclusão do mercado de lâmpadas com potência acima de 150 watts. Depois, foi a vez das lâmpadas entre 60W e 100W, em 2013. Já em de 2014 foi a vez das lâmpadas de 40W a 60W. O processo de substituição terminará em 30 junho deste ano, com a participação de unidades com potência inferior a 40W. A proibição estimula a adoção de opções mais econômicas e duráveis já adotado amplamente em outros países como China, Índia, Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, Cuba, Austrália, Argentina, Venezuela, na União Europeia.


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