30/04/2018 às 11h44min - Atualizada em 30/04/2018 às 11h44min

Entre as mais de 7 atrações a se apresentar na Feijoada do Obidense FC em Manaus está o Cantor Uendel Pinheiro.

Informações: Site Oficial do Canto
Por: Walmir Ferreira

MANAUS – Tudo pronto para domingo dia 06 de maio a nação Obidense e amigos de Manaus e conterrâneos de outras cidades paraenses residentes em Manaus se confraternizarem na tradicional feijoada do Obidense FC.

O Paranaura

Nascido em Óbidos, mas abraçado pelo povo amazonenses e agora com sucesso em todo Brasil, Uendel Pinheiro que alto se declara ser Paranaura uma nova denominação para o gentílico que é paraense e ao mesmo tempo Amazonenses, estará presente nesse encontro de conterrâneos no Rio Negro Clube neste próximo domingo com início as 11hs.

A feijoada do Obidense FC em homenagem as mães, será neste domingo dia 06 de maio de 2018, no Rio Negro Clube, em frente à praça da Saudade no centro de Manaus, com início as 11hs da manhã e piscina liberada.

No local

Além da Feijoada, serão oferecidos a famosa linguiça caseira de Óbidos, o saboroso Tacacá, vendas de camisas e outros.

Somente venda antecipada

Para quem quiser participar, pode adquiri seu ticket antecipadamente, com diretores da escola de Samba, diretores da torcida organizado do Obidense, Inox Brelaz e amigos que já dará direito a entrada no clube para assistir as atrações.

Para maiores informações entre em contato: (92) 9.9112-4378 ou 9914-9267.

Vejam outras atrações:

- Bateria Escola de Samba Unidos da Cidade Nova

- Dj Brelaz;

- Gisele Nascimento;

- Wanderley Brandão;

- Nilda Brandão;

- Dança do cangaço – Justiceiro do Sertão;

- Dinho Rabelo e Fran Farias.

Conheça Uendel Pinheiro?

Ele é Natural de Óbidos, cidade a oeste do Pará e foi lá que a história musical de Uendel Pinheiro começou. “Lá em Óbidos eu já participava das bandas Marciais e de todos os projetos culturais que envolviam música na escola”, lembra o cantor e compositor, que nasceu em 1986.

A paixão pelo samba já vinha desde garoto, mas foi a partir de 1999 quando veio morar com sua mãe em Manaus-AM precisamente no berço do samba Manauara, o bairro Praça 14 de Janeiro, que a magia do samba floresceu.

“Eu lembro que minha mãe sempre me levava para os ensaios da Verde e Rosa (GRES Vitória Régia), e eu achava aquilo uma loucura, não queria sair dali. Ganhei meu tamborim ainda criança, desfilei em carro alegórico, ala dos sambistas, compositores, harmonia, bateria e depois tocando cavaquinho”.

As influências musicais foram chegando, sempre embrulhadas para presente. “Minha mãe trabalhava na Sonopress que era a empresa que fazia a distribuição dos Cd’s que eram lançados no país inteiro e sempre levava para mim os lançamentos, não só de samba, mas todos os ritmos. Lembro que além dos sambas eu escutava Zezé de Camargo e Luciano, Joana, Maria Bethânia, Gal Costa, Symple Red, Guns N’roses, Roberto Carlos, Tracy Chapman, Alceu Valença, Zé Ramalho, José Augusto, Gilliard, Gian e Giovanni, Reginaldo Rossi, muita coisa mesmo”

Depois de anos na Praça 14 Uendel se mudou para o bairro onde reside até hoje, Ouro Verde. “Já estou no Ouro Verde há mais de 10 anos e aqui me sinto bem, tanto eu como minha família”.

Durante o início dos anos dois mil comprou seu próprio cavaquinho. “Era um Tonante (marca de cavaco) duro e velho, mas devo tudo aquele cavaco, aprendi muita coisa naquele pinho surrado e a última vez que toquei nele foi na praia da ponta negra dentro da agua com os amigos (sorriu neste momento)”. Depois começou a frequentar as casas de samba que se espalhavam pela cidade de Manaus. O Pagode do Nostalgia no bairro cachoeirinha foi o primeiro que conheceu. “Eu ia para ver o Ases do Pagode tocar e eu ficava fascinado com aqueles caras tocando e o povo cantando, ficava parado olhando e degustando aquele samba maravilhoso”. Aliás o Ases do Pagode foi uma das suas maiores influências, mas não a única. “Eu sempre fui influenciado pelo o que eu via de perto, então, Ases, Coisas Nossa, Grupo Peccado e Doce Amizade eram os grupos que gostava e acompanhava, principalmente porque eles tocavam muito samba que sempre foi meu gosto. Mas jamais vou deixar de citar os grandes nomes que também me influenciam até hoje: Jorge Aragão, Zeca, Arlindo, Guineto, Beth Carvalho, Fundo de quintal foram sempre meus alicerces, mas também curti e curto até hoje Soweto, Exalta, Katinguelê, Kiloucura, Os Morenos, Karametade entre outros”

 

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