26/12/2017 às 09h30min - Atualizada em 26/12/2017 às 09h30min

Comunidade do Ariramba recebe terceira etapa da capacitação em agentes ambientais comunitários.

As atividades foram realizadas na sede da comunidade que fica localizada na divisa com o município de Oriximiná.

Por: Martha Costa
Foto: Marha Costa

ÓBIDOS - Aproximadamente onze jovens da comunidade do Ariramba, na região da Calha Norte, no município de Óbidos, participaram da terceira etapa do curso de formação em agentes ambientais comunitários, realizado pelo Programa Territórios Sustentáveis em parceria com o Ideflor-Bio e apoio de agentes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Óbidos. O curso de formação teve início em setembro e tem por objetivo desenvolver habilidades, conhecer a potencialidade, a fragilidade bem como trabalhar a preservação e o desenvolvimento sustentável junto à comunidade visando à preservação ambiental.

O curso foi dividido em dois módulos sendo o básico, com noções de legislação ambiental, ecologia, uso de tecnologias e áreas protegidas, e o específico com as demandas da comunidade nas áreas de educação ambiental, monitoramento e produção sustentável, com a conclusão desses módulos eles estarão aptos a trabalhar como multiplicadores de conhecimento.

“Nesta etapa da capacitação abordamos o tema artesanato, onde realizamos um resgate cultural das atividades desenvolvidas pela comunidade, o levantamento de matérias-primas potenciais no território e oficina de artesanato utilizando a palha de tucumã. Nós também orientamos sobre as Áreas de Preservação Permanente e a sua importância para conservação dos recursos hídricos, fauna, flora, solo e paisagem, e da Gestão e Mediação de conflitos no território”, enfatizou o pesquisador do Programa Territórios Sustentáveis, Renan Moura.

O curso de formação em agentes ambientais comunitários faz parte do eixo Gestão Ambiental e nesta terceira etapa foram trabalhadas as demandas apresentadas durante o modulo básico. “Este foi um passo importante para estes comunitários primeiro porque os temas escolhidos por eles fazem parte do dia a dia da comunidade, como é o caso da Gestão e Mediação de conflitos e das Áreas de Preservação Permanente, segundo porque podemos trabalhar a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais aliado a geração de renda, sem isso é mais difícil discutir esses conteúdos, por último, porque contamos com a participação de outras pessoas da comunidade, não só os agentes em formação”, finalizou o pesquisador após explicar que em fevereiro deverá ser realizada a próxima etapa do segundo módulo onde será abordada as questões hídricas, agricultura, criação de animais e saúde.


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