03/09/2017 às 15h40min - Atualizada em 03/09/2017 às 15h40min

1º Colóquio de Cinema reuniu profissionais e estudantes em Belém. Evento discutiu cinema e sustentabilidade em Belém e Marajó

Por: Bruno Nascimento
Por: Razo Portel

PARÁ - A 1ª etapa do Colóquio de Cinema na Amazônia aconteceu nos dias 31 de agosto e 01 de setembro, o evento que contou a participação de cineastas, jornalistas, publicitários, marqueteiros e estudantes e abordou a produção audiovisual a partir da sétima arte. Agentes da cadeia produtiva do audiovisual e das várias áreas do conhecimento, tanto do âmbito local e nacional.

A primeira etapa do Colóquio aconteceu no auditório da Universidade do Estado do Pará, Campos V – Enéas Pinheiro e foram abordados diversos temas sobre os desafios de como produzir audiovisual na Amazônia em especial na região do Marajó no Pará. Além da exibição do curta-metragem “Samba de Cacete – Alvorada Quilombola” e apresentação do grupo de carimbo Arucará, de Portel. Na oportunidade 30 integrantes se apresentaram para os participantes do Colóquio e alunos da UEPA.

Participaram do debate Paulo Miranda um dos idealizadores e diretor da Produtora Lux Amazônia, Deputado Estadual Lélio Costa – Presidente da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), Carlos Mauro – presidente do Instituto Marajó, Maik David – Secretário de Cultura de Portel, Professor Mestre Osvando Alves – diretor de extensão da UEPA, Marinete Barbosa – diretora de extensão da IFPA, Paulo Roberto – professor e jornalista e representantes do audiovisual.

Segundo o professor Osvando Alves, “os profissionais devem eternizar a nossa identidade. Viralizar através do audiovisual e passarmos a sermos protagonistas da nossa história e da nossa cultura. Pois 70% das nossas cidades são amazônicas”, afirmou Miranda.   

Para Paulo Miranda, um dos idealizadores do colóquio, o ato de registrar histórias ou o fazer cinema é algo que precisa ser discutido com a sociedade. “O momento do cinema nacional, apesar da crise econômica e política pela qual o país atravessa, é de avanço produtivo e isso em muito impulsionado pelas leis de incentivos no âmbito dos Estados e na Federação, assim como, pelos avanços tecnológicos que possibilitam novos meios de produção e canais de exibição. É nesse contexto do cinema nacional que precisamos estabelecer o espaço amazônico não só nas expectações, mas na realização cinematográfica, pois historicamente a Amazônia tem sido figurante na vida econômica e política nacional. Com este Colóquio, pelo menos no que diz respeito à indústria do cinema, ousamos nos insurgir para fazer valer o nosso deve e direito de ser protagonistas em uma cena que além de inúmeros ganhos artísticos, históricos e etnográficos, também corrobore fortemente para o desenvolvimento sustentável regional”.

Durante a 1ª etapa do Colóquio de Cinema na Amazônia foi apresentado o projeto de criação de uma casa de cinema em Portel na Ilha do Marajó, onde o objetivo é dar suporte para profissionais do audiovisual que pretendem produzir naquela região.

A próxima e 2ª etapa do Colóquio será realizada em Belém, na Universidade Federal do Pará (UFPA). A 3ª e última etapa será em Portel (Marajó). As inscrições para todas as fases do evento serão gratuitas.

Além da UEPA e UFPA, também são instituições parceiras do I Colóquio de Cinema, Cultura e Desenvolvimento Sustentável na Amazônia: a Associação Brasileira do Audiovisual Independente (BRAVI); a Assembleia Legislativa do Estado do Pará (ALEPA), Associação dos Municípios do Arquipélago do Marajó (AMAM); a Escola Internacional de Cinema de São Paulo; a Escola Superior Madre Celeste (ESMAC); a Fundação Cultural do Pará – Centur; o Museu do Marajó Giovani Gallo; a Prefeitura de Portel; a Secretaria de Estado de Turismo – SETUR/PA; a Secretaria de Cultura do Estado – SECULT/PA entre outras.


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