02/03/2017 às 17h37min - Atualizada em 02/03/2017 às 17h37min

Secretaria de saúde de Oriximiná aproveita o interesse da população para realizar trabalho de prevenção em saúde.

Por: Marcio Garcia
Foto: Marcio Garcia

ORIXIMINÁ – Enquanto aguarda o retorno do instituto Evandro Chagas que fica na capital dos estado, que definirão a causa morte dos macacos guaribas, encontrado mortos em uma comunidade de nome Salgado 2 no município de Oriximiná no oeste do Pará, segundo informações da secretária de saúde isso deverá chegar em pelo menos 6 dias. A Secretara de Saúde através de sua divisão de epidemiologia, aproveitam para realizar vários trabalho de orientação e prevenção de vários tipos de doenças.

O Portal Obidense através de seus correspondente em Oriximiná Márcio Garcia que foi até a secretária de saúde e falou com o enfermeiro Carlos Beta chefe de divisão de epidemiologia de Oriximiná que falou sobre o caso dos macacos:

“Antes de tudo gostaria de dizer que o macaco naturalmente vivem em um ambiente silvestre e a ocorrências desses eventos de morte ou mudança de comportamento desses animais indicam ou funcionam como uma sentinela para identificação o vírus da febre amarela. Esse vírus naturalmente infecta os macacos, o mosquito que vive na mata ao picar o macaco e picar o homem ai sim infecta o ser humano. Mas é bom falar que o macaco não transmite febre Amarela para o homem. O homem ao entrar na mata para, explorar caçar, acidentalmente pode ser infectado,

mas pelo mosquito. A comunidade ao encontrar esses macacos, de imediato informou a secretária. Isso foi a tarde no outro dia pela manhã, já estávamos na comunidade e fizemos as ações, incluindo vacinação”.

Carlos chama atenção e fala de uma forma tranquila que não precisa se desesperar ou ter motivo para pânico. Até porque que já foi vacinado já está imune ao vírus e quem não foi já foram vacinados, incluindo moradores da comunidade do Salgado 1.

Entenda o caso: Macacos mortos

Também alerta se o resultado do exame dos macacos der positivo, o que a população precisa fazer é ir se vacinar. O problema é que muitos já perderam a carteira do controle onde atesta que já foi vacinado. E também a forma de como a vacina atua mudou. Antes era aquele de 10 anos. Hoje se a pessoa já tomou duas dozes não precisa mais tomar, mesmo se essa vacina foi tomada quando criança. Para o adulto do mesmo jeito, já tem as duas então está imune não precisa mais tomar a vacina.

“As pessoas precisam se preocupar em guardar as carteiras, ver se tem as duas dozes, se não tiver completar tomando a segunda, sem pânico, todos foram vacinador no salgado 2 os que não foram é por que já tinham as doses necessárias. Existe o risco de ter a febre, mas isso é muito remoto, pois os trabalhos estão sendo feitos, quero dizer que o ultimo caso registrado de febre amarela urbana foi no Acre em 1947 e no estado do Pará até o momento não se tem registro de febre amarela em humano, o que foi confirmado foi em Ruropolis, mas em macaco e lá a população foi vacinada e controlado. Então o que a população tem que fazer e se vacinar. Outros municípios do Oeste do Pará o que se tem são relatos de macaquinhos mortos, mas somente isso. O que a gente tem é bastante tranquilidade, pois no nosso caso aqui de Oriximiná, a gente tem uma equipe bastante qualificada que já fez os procedimentos de bloqueio e contenção caso seja o vírus. Não matem os macacos, pois eles são importantes para que possamos controlar doenças e tenha equilíbrio no meio ambiente”.


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